quarta-feira, 13 de março de 2013


ESTE É O AMOR DE CRISTO E ELE NÓS ENSINA AMAR O NOSSO PRÓXIMO.



Lar de amor é uma coisa relativamente fácil. A palavra amor tem uma abrangência muito ampla, por exemplo: amo minha esposa, amo meus filhos, meus pais, meus livros, minha profissão, minha casa ou meu carro e por aí vai...
       Mas na verdade, o amor de que quero falar é o verdadeiro amor cristão.
     Quando Deus ditou a Moisés a Lei, entre centenas de instruções uma se destacou e ficou conhecida como a Lei Régia. Esta se encontra no livro de Levíticos capítulo 19, verso 18, que diz assim:

 "Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; amarás o teu próximo como a ti mesmo".  Levíticos 19.18

       O próprio Jesus quando indagado por aquele jovem rico sobre o que poderia fazer de bom para alcançar a vida eterna , respondeu: "guarda os mandamentos" e enfatizou ainda "amarás a teu próximo como a ti mesmo", este episódio é narrado no Evangelho de Mateus no capítulo 19, versos de 17 a 19.
       Mas desde a instituição da Lei mosaica até a vinda de Jesus, parece que os homens não entenderam este mandamento, ou se entenderam fizeram-se de desentendidos. Uma ou outra coisa. Fato é que o amor que Deus esperava dos homens não foi praticado.

LEITURA DA PALAVRA

       A dificuldade dos discípulos e portanto de seus contemporâneos, em compreender a mensagem expressa na Lei Régia era tão grande que foi preciso que Jesus viesse à presença deles e os amasse para então reescrever aquela Lei de Deus. Na nova configuração então Jesus falou a seus discípulos que eles deveriam mirar-se em seu amor. Amor que naquele momento lhes estava sendo dado e os instruiu para que o aplicasse entre eles. Do mesmo modo, contextualizando esta porção da Palavra de Deus que acabamos de ler é que sabemos que seguindo nos passos de Jesus devemos amar o nosso próximo.

O verdadeiro amor cristão - Quais são suas principais características? 

       É um amor divino - Todo amor emana de Deus, assim aquele que não ama não conhece a Deus. Na Primeira Carta de João, no capítulo 4, verso 7, o apóstolo diz:

"Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus, e conhece a Deus".  I João 4.7

       O amor procede de Deus, portanto é um dom divino. E esta é uma outra das características a que nos referimos. O amor é um dom de Deus. Na verdade o amor é o maior dos dons de Deus, que nos é ofertado graciosamente.
       O apóstolo Paulo, em uma das passagens mais belas de suas cartas, cita na Primeira Epístola aos Corintios, capítulo 13, a grandeza deste verdadeiro amor cristão, e termina assim no verso 13:

"Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor".  I Coríntios 13.13

       Outra característica do verdadeiro amor cristão que não podemos deixar de observar é que ele como vimos é um mandamento de Jesus Cristo. Ë preciso que entendamos definitivamente que este mandamento foi nos dado por Deus para ser cumprido.
       Ora, não mal comparando, façamos um paralelo com estes sensores óticos espalhados nos cruzamentos pela cidade. Ao vê-los, lembramos que não podemos infringir a lei do trânsito e passar com o sinal fechado. E se o fizermos seremos multados.
       Da mesma forma precisamos entender os mandamentos de Deus com clareza. Eles nos foram dados para serem cumpridos. E se não forem cumpridos seremos "infratores da lei" e consequentemente, então, seremos "multados". Como? Não sei, nem serei eu a profetizar coisas desagradáveis, mas é certo, que quando descumprimos este mandamento estamos desagradando ao nosso Deus.
       Jesus, no Evangelho de João, no capítulo 13, verso 35, nos diz:

"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns com os outros".  João 13.35

       O verdadeiro amor cristão nos conduz a refletir Jesus em nossas vidas, ao nosso próximo, e isto só é possível através do amor. Precisamos ser reconhecidos como discípulos de Jesus, precisamos refletir o amor de Jesus.
       Uma ocasião um jovem crente, contava que em uma reunião de amigos havia uma determinada pessoa com quem ele não tinha muita afinidade. Porém, respondendo a um chamado de seu coração, aproximou-se dele e, amavelmente, valorizou sua presença naquela reunião, dando-lhe as boas vindas, agradecendo por ele estar ali.
       Para a sua surpresa, em uma outra oportunidade, aquela mesma pessoa o abordou e o agradeceu pelo carinho que ele havia lhe dispensado naquele ocasião. Acontece que naquele tal dia o homem encontrava-se abatido. Derrotado dentro de si mesmo, e com aquela demonstração de amor ele revigorou-se e encontrou forças para superar as suas dificuldades.
       Isto é o verdadeiro amor cristão. Diante deste testemunho, vem a minha mente uma verdade que deve ser o nosso estandarte. Precisamos além de deixar que brilhe cada vez mais o amor de Jesus em nossas vidas, também reconhecê-lo em nosso próximo. Isto é um desafio constante para o cristão.
       Reconhecer Jesus em nosso próximo dentro dos muros de nossa igreja é tarefa fácil. Afinal somos da mesma família. Professamos a mesma fé. Mas o verdadeiro amor cristão projeta-nos para fora dos muros e lá encontramos um outro mundo, muitas vezes imundo e carente de Jesus, portanto, mais do que nunca devemos deixar que este amor brilhe.
      Assim como refletimos a Jesus através de seu amor, precisamos também reconhece-lo naquela sociedade de excluídos, como crentes comissionados por Jesus Cristo para sermos os portadores do Evangelho da Salvação.
       O verdadeiro amor cristão nos conduz a buscar a Deus, e como chegar até Ele? Como praticar este amor diante de Deus?
       Na Palavra de Deus encontramos orientações claras para nos apresentarmos diante do Senhor, podemos ler no Segundo livro de Crônicas, capítulo 7, verso 14:

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra" .  
2 Crônicas 7.14

       Temos que buscar a Deus em oração, com temor, ou seja, com humildade diante da sua majestade, e Ele ouvirá as nossas orações, nos perdoará e nos abençoará. Que Deus misericordioso!
       Precisamos estar conscientes de nossas responsabilidades, porque este amor cristão nos coloca em ação. Estarmos preparados para agir pelo Reino de Deus.
       Sabemos que somos salvos pela fé no sacrifício de Jesus Cristo, mas o apóstolo Tiago em sua epístola no capítulo 2, verso 26 nos diz:

"Porque assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta".  Tiago 2.26

DEIXE  JESUS   SACIA A TUA SEDE!


Sem dúvida alguma Jesus Cristo tem sido, ao menos para seus discípulos, a única fonte realmente capaz de matar a sede do espírito humano. Quando recebemos em nossas vidas logo são saciadas todas as sedes interiores: sede de justiça, da verdade, da paz, do amor e de tantos outros bens que antes poderiam nos parecer completamente intangíveis e inalcançáveis.

No empenho de saciar a sede interior, muitos se tem destruído pelas drogas ou se entregando ao desfrute de bens e prazeres materiais. E quanto mais a eles se entregam, mais o espírito seca e clama como um viajante perdido no imenso deserto. E é essa sede que produz a tristeza e a angústia para as quais a maioria das pessoas jamais encontra remédio. Mas existe uma solução, e preparada por Deus para todos nós. Uma solução enviada para todos, sem distinção alguma.

E essa solução nos foi trazida por Jesus Cristo.  Ela está na Sua Palavra, o Evangelho, a poderosa fonte pronta a saciar todas e qualquer sede interior. Mas lembre-se que só podemos usufruir de seus benefícios quando o Evangelho se torna a única fonte onde buscamos continuamente matar toda a  sede de conhecimento espiritual.  Somente dessa forma os bens, que antes nos pareciam intangíveis e que dinheiro algum poderia comprar, tornam-se tangíveis, palpáveis e visíveis em nossas vida.

E de forma gratuita. São os dons de Deus, seus presentes para nos acalmar, consolar, recrear, revitalizar, salvar e guiar todo espírito triste, inquieto e conturbado pelo  desespero e pelas ansiedades. E muito mais: apaga o passado de erros e infortúnios e escreve para nós um futuro radiante de paz e alegria.

  LAVAS -OS PÉS


Durante a ceia, Jesus lavou os pés dos discípulos e disse-lhes que seguissem seu exemplo. Alguns cristãos têm reproduzido fielmente essa cerimônia. Papas e patriarcas, reis e rainhas, ainda fazem isso na Quinta-Feira Santa. Algumas igrejas protestantes (por exemplo, os menonitas) também incorporam a lavagem dos pés em seu culto de Santa Ceia. Outros acreditam que Jesus não estava instituindo uma cerimônia, e sim praticando um rito comum à cultura da época. 

Transpondo a fala de Jesus para a nossa cultura, ele nos diz que se amarmos uns aos outros, serviremos uns aos outros, de forma que não há nada que por demasiadamente humilhante não possa ser feito.

O lava-pés, no entanto, foi mais que um exemplo de serviço humilde; foi também uma parábola da salvação. A princípio Pedro se recusou a permitir que Jesus lavasse seus pés. Sendo assim, disse Jesus, o discípulo não poderia ter comunhão com ele. Foi quando Pedro pediu para que também suas mãos e cabeça fossem lavadas, ao que Jesus respondeu: “Quem já se banhou precisa apenas lavar os pés; todo o seu corpo está limpo” (Jo 13.10).