quarta-feira, 12 de novembro de 2008

RESPONSABILIDADE MISSIONÁRIA DA IGREJA

Mateus 9:35-38; - Romanos 10:11-15.

A pregação do Evangelho, não foi algo de ultima hora, improvisado por Jesus Cristo. Em todo o ministério terreno de Jesus, Ele sempre deu prioridade à evangelização, principalmente dos judeus: Mateus 10:5,7; e concluiu a Sua obra, mandando que se pregasse à todas gentes: Marcos 16:15.

Assim, uma Igreja que pensa como Jesus quanto à evangelização, deve preocupar-se em levar o evangelho à todos os povos.1- A concepção de Jesus, quanto a evangelização:

Jesus deve ser o melhor exemplo para uma Igreja que deseja cumprir a responsabilidade missionaria. O prazer de Jesus, era fazer a vontade do Pai: João 4:34., o qual não deseja que ninguém se perca, mas que todos venham a ser salvos: João 6:40. Compreender essa concepção quanto à evangelização, exige a nossa reflexão nos seguintes pontos:

1.1 – Jesus tinha uma grande visão: Mateus 9:36. Foi percorrendo as cidades dos judeus, pregando em suas sinagogas, e curando todas enfermidades entre os seus, quando viu como eram: E vendo a multidão.... (verso acima) . Se a Igreja de hoje deseja estar empenhada no trabalho, precisa Ter a visão de Jesus Cristo, quanto ao estado real da humanidade caída e sofredora. Mas se a igreja não andar pelo caminho do calvário, jamais vai Ter a visão e força que precisa para realizar sua missão. Só Jesus Cristo pode comunicar essa visão: Marcos 8:22-25.

1.2 – Jesus tinha uma grande compaixão: Mateus 9:36. Após ver a multidão como realmente era, teve grande compaixão deles...(verso acima). Falta de compaixão, é a razão do comodismo de todos, cujos corações não palpita por missões. Uma igreja sem compaixão pelas almas perdidas, é um corpo estranho no meio da comunidade. Visão e compaixão, deve ser como duas asas a conduzir cada cristão genuíno, para fazer a obra missionária. Estas qualidades são dois aspectos do amor e da misericórdia divina, manifestos através de Jesus Cristo, sem os quais nenhuma igreja vai ser bem sucedida.

1.3 – O mundo se acha em estado de desgraça; (verso acima) Jesus viu a multidão, e vete compaixão. Porque? ... Andavam desgarrados e errantes, como ovelhas que não tem pastor ! Os termos: desgarrados, errantes, que não têm pastor, mostra-nos como uma fotografia do mundo, de corpo inteiro. Setecentos anos antes de Cristo, Isaias diagnosticou o estado espiritual do mundo, separado de Deus, quando disse:... toda cabeça está enferma, e todo coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça, não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chaga podre não espremida, nemligada, nem nenhuma delas amolecida com óleo: Isaias 1:5,6 e ainda 24:19,20. A menos que a Igreja faça a diagnose adequada do homem: ( o mundo sem Deus,), seu remédio será ineficaz.2 – Dificuldades na evangelização do mundo. Por sua própria natureza, a evangelização do mundo, sempre encontrou dificuldades sem medidas: ora por ação direta do diabo, ora por puro comodismo de grande segmento da Igreja. Jesus enfocou essas dificuldades, quando disse aos seus discípulos e continuadores de Sua obrana terra: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceiferos para sua seara: Mateus 9:37,38.

Destas palavras de Jesus quanto à evangelização dos povos, concluímos que: 2.1 – As orações são poucas. Em que sentido? Em pelo menos três pontos: a: poucas em números; b: poucas em constância; e c: poucas em fervor.

2.2 – A seara é grande: No que constitui-se essa grandeza? Se compreendermos que o campo é o mundo: Mateus 13:38; ela é realmente grande: Mateus 9:36 em três aspectos: a: Grande em extensão; b: grande em importância; c: grande em dificuldades.

2.3 – Os ceifeiros são poucos. O numero de homens e mulheres com os quais Deus pode realmente contar, para a sublime missão de levar a semente, mostra quão poucos são eles:a: poucos em quantidade, b: poucos em poder; e c: poucos em ação. O maior obstáculo a ser transposto, não são os mares, que nos separam de outros povos, não são as diferenças culturais, ainda não os meios de sustento dos missionários a serem enviados. O maior obstáculo tem sido a visão estreita da igrejas recalcitrantes.3 – A motivação para a evangelização: O sucesso alcançado pela igreja primitiva, deve-se ao fato de uma motivação correta. De igual modo, se a igreja de hoje deseja fazer algo que vai merecer menção na eternidade, ela precisa organizar um programa missionário, com motivações que envolva, entre outras coisas:

3.1 – O sentimento de gratidão: Os cristãos primitivos não levaram o evangelho somente porque foram recomendados a fazê-lo, ou porque o mandamento de Jesus era imperioso. Fizeram também por razões comunitárias ou beneficentes. Fizeram por causa da extraordinária experiência que tiveram com o amor de Deus que Jesus Cristo lhes proporcionara. O efeito desse amor, foi uma experiência tão profunda nos que creram, que nada poderia remover: Gálatas 2:20; Romanos 5:5. O que a igreja primitiva possuía a mais que nossa Igreja atual? Nada!. Tudo aquilo que eles possuíam do amor divino, nós também temos hoje, por Nosso Senhor Jesus Cristo! E quem, como Davi, é grato a Deus pelo favor divino: Salmos 103:1-5, se dispõe a fazer a obra missionária.

3.2 – Sentimento de responsabilidade: Pesava sobre os cristãos primitivos, a responsabilidade de viverem de acordo com a fé que professavam. Eles viviam sob as vistas de Deus, e estavam decididos agradá-lo em tudo que fizessem. Jesus disse que fazia tudo o que agradava ao Pai: João 8:29 Eles deveriam imitá-lo. Por isso Paulo orou para que os Colossenses vivessem de modo digno do Senhor, frutificando em boa obra: Colossenses 1:10. Muitos crentes tem sido levados a motivar seu trabalho somente pelo galardão, e não pela sua responsabilidade para com uma vida de compromisso e evangelização do mundo. Se olharmos para a parábola dos dez talentos, vemos que o serviço cristão é mais responsabilidade, mais intimidade com Deus.

3.3 – Sentimento de preocupação. Jesus definiu a si mesmo, como aquele que veio buscar e salvar os que estavam perdidos; Lucas 19:10. Este foi o objetivo supremo da encarnação e expiação de Jesus. Ele sabia que o homem não poderia ficar em paz com Deus e com seu próximo por conta própria. Paulo entendeu e tomou para si a responsabilidade, quando disse: Eu sou devedor, tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes. E assim quanto está em mim, estou pronto para vos anunciar o evangelho, a vós que estais em Roma: Romanos 1:15,15.4 – Encarando o desafio da evangelização. O Espirito Santo coloca diante dos brasileiros, o desafio missionário, por Paulo: Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo. Como pois, invocarão aqueles que não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?... Romanos 10:13-15. Portanto a igreja deve compreender que:

1 – A salvação deverá ser oferecida para todos os homens: Romanos 10:13. Uma igreja abençoada, é aquela cuja visão está voltada para todos, e todos fazem parte de seu campo de ação.

2 – Os homens deverão crer em Deus, a fim de invocá-lo: Romanos 10:14. Somente através do esforço de toda a igreja nesse sentido, é que os homens se converterão dos ídolos ao Deus verdadeiro, para invocá-lo.

3 – Para crer em Deus, os homens precisam ouvir falar dele: ... e como crerão...? Romanos 10:14Milhões daqueles que nunca ouviram falar Dele, estão assim, não por sua incredulidade, mas pela negligencia da igreja aos seus apelos de socorro;

4 – Alguém precisa se dispor a pregar o evangelho: .... E como ouvirão...? Rom. 10:14. Deus procura homens e mulheres como Isaias, dispostos, prontos para levarem a mensagem de salvação.

5 - As pessoas devem ser enviadas: ....e como pregarão...? verso 15. Você está pronto para cumprir a sua parte? DEUS TE ABENÇOE !!!

Fonte:
Assembléia de Deus de Londrina
(http://www.assembleiadedeuslondrina.com.br/new_3/default.asp)