quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ENTENDA A DIFERENÇA DE SER FILHO OU CRIATURA DE DEUS



Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer. (Sl 14.3.)

O desabafo é constante e repetitivo. É feito de tal modo que parece não admitir exceções. Em qualquer tempo da história e em qualquer lugar do planeta a situação é a mesma: “Não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer” (Sl 14.3).

Esse “não há” é exaustivo e desanimador.

Ele está em outro salmo: “Já não há quem seja fiel” (Sl 12.1).

Está na oração de Salomão: “Não há ninguém que não peque” (2 Cr 6.6).

Está em Eclesiastes: “Não há um só justo na terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque” (Ec 7.20).

Está em Isaías: “Não há ninguém que chame pelo teu nome, que se anime a apegar-se a si” (Is 64.7). 

O QUE A ANSIEDADE FAZ


A ansiedade é um desconforto doloroso da mente que se alimenta de medos iminentes. Sua forma mais branda nos agita, a mais séria nos causa pânico. Por que a ansiedade é algo tão errado e espiritualmente debilitante? Quero fazer três afirmações que nos ajudam a responder essa pergunta. Espero que elas sirvam de base para uma ilustração da época bíblica.

"A ansiedade enfatiza o ponto de vista humano e estrangula o de Deus; desse modo sentimos medo".
Quando nos preocupamos, o nível de percepção dos eventos humanos que nos rodeiam fica tão alto que a perspectiva de Deus é sufocada. A preocupação estrangula a perspectiva divina em nossa rotina diária, o que nos deixa tensos.

"A ansiedade sufoca a nossa habilidade de distinguir as circunstâncias secundarias do que é essencial; sendo assim, ficamos distraídos".
Em meio a detalhes preocupantes, acrescentamos mais medo, dúvidas, tarefas, expectativas e pressões. Por fim, perdemos o foco do que realmente importa. Ficamos distraídos por eventos menores e, ao mesmo tempo, deixamos de lado o que é essencial. As pessoas que dão frutos são aquelas que geralmente estão relaxadas. As improdutivas, por outro lado, são tensas já que permitiram que preocupações secundárias emaranhassem a sua mente como num espinheiro que leva à distração.

"A ansiedade drena a nossa alegria e faz com que julguemos os outros em vez de aceitá-los; assim, tornamo-nos pessoas negativas".
Tornamo-nos pessoas negativas quando as preocupações vencem a batalha. Inevitavelmente levamos as nossas preocupações aos outros. As preocupações funcionam como o mau colesterol, entupindo as artérias do nosso coração espiritual e o fluxo de amor e graça para com os outros. Por fim, enquanto os espinhos aumentam, ficamos mais negativos, amargos e limitados, o que não traz benefício a ninguém.

SER ADORADOR


Nenhum grupo religioso pode ser considerado cristão se realmente não seguir a Cristo; se não O tiver como Senhor e Salvador (Lc 2.11; Jo 4.42; Jo 20.28); se não guardar Seus mandamentos (Jo 14.15); se não permanecer nEle e em Suas palavras (Jo 8.31); se seus adeptos não forem realmente discípulos de Jesus (At 11.26); se não crer nEle, na Sua morte e ressurreição corporal (Mc 14.28; Jo 3.18);

Se não batizar seus seguidores em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mt 28.19); se não cumprir a ordenança da ceia – pão e vinho – em Sua memória (Mt 26.26-28); se não crer nas Escrituras e em todas as palavras do Senhor Jesus (Mt 22.29; Jo 2.22; At 17.11); se não crer que Cristo é o Verbo encarnado, o Deus que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.1, 14); se não aceitar que Ele é o Criador de todas as coisas (Jo 1.3, 10); se não crer na Sua eternidade (Jo 1.18; 6.57; 8.19; 10.30, 38; 14.7, 9, 10, 20).

Um grupo não pode ser chamado de cristão se não acreditar na divindade de Cristo (Ap 1.8); se não acreditar na Sua segunda vinda, na ressurreição dos mortos e no Juízo Final (Jo 6.40, 47, 54; 10.28. 1 Ts 4.16-17; Ap 19.20. 20.5, 11-15).