A
ansiedade é um desconforto doloroso da mente que se alimenta de medos
iminentes. Sua forma mais branda nos agita, a mais séria nos causa
pânico. Por que a ansiedade é algo tão errado e espiritualmente debilitante?
Quero fazer três afirmações que nos ajudam a responder essa pergunta. Espero
que elas sirvam de base para uma ilustração da época bíblica.
"A ansiedade enfatiza o ponto de vista
humano e estrangula o de Deus; desse modo sentimos medo".
Quando
nos preocupamos, o nível de percepção dos eventos humanos que nos rodeiam fica
tão alto que a perspectiva de Deus é sufocada. A preocupação estrangula a
perspectiva divina em nossa rotina diária, o que nos deixa tensos.
"A ansiedade sufoca a nossa habilidade de
distinguir as circunstâncias secundarias do que é essencial; sendo assim,
ficamos distraídos".
Em meio a
detalhes preocupantes, acrescentamos mais medo, dúvidas, tarefas, expectativas e
pressões. Por fim, perdemos o foco do que realmente importa. Ficamos distraídos
por eventos menores e, ao mesmo tempo, deixamos de lado o que é essencial. As
pessoas que dão frutos são aquelas que geralmente estão relaxadas. As
improdutivas, por outro lado, são tensas já que permitiram que preocupações
secundárias emaranhassem a sua mente como num espinheiro que leva à
distração.
"A ansiedade drena a nossa alegria e faz com
que julguemos os outros em vez de aceitá-los; assim, tornamo-nos pessoas
negativas".
Tornamo-nos pessoas negativas quando as
preocupações vencem a batalha. Inevitavelmente levamos as nossas preocupações
aos outros. As preocupações funcionam como o mau colesterol, entupindo as
artérias do nosso coração espiritual e o fluxo de amor e graça para com os
outros. Por fim, enquanto os espinhos aumentam, ficamos mais negativos, amargos
e limitados, o que não traz benefício a ninguém.
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